Ontem(15/09/2010) li no blog do Rodrigo Vianna sobre uma possível campanha contra a candidata Dilma Rousseff na igrejas baseada nas posições já explicitadas pela candidata referente ao aborto e a homosexualidade. Expressei minha indignação no twitter e expresso aqui novamente. Já disse anteriormente que cada um tem sua opinião, eu sou contra o aborto, a não ser nos casos que a legislação brasileira o permite que é, no caso de estupro ou quando a mãe corre risco de vida. Não sei qual seria minha posição se passasse por estas situações, espero nunca ter que tomar essa decisão. Mas esta é a minha opinião, e assim como eu cada um tem a sua, se Dilma é a favor do aborto esta é a sua opinião, isso não faz dela uma criminosa ou uma pessoa indigna de ocupar um cargo público, lembrando a todos que vivemos em um Estado Laico e em uma democracia, que a simples opinião de um(a) governante não se torna automaticamente uma lei, para isso existe o congresso nacional, para votar as leis, aprovando-as ou não.
Gostaria ainda de publicar um trecho de uma entrevista concedida pela candidata Dilma à RBR no dia 12 de maio de 2010 onde ela esclarece essa polêmica do aborto e mostra que não é esse bicho papão que estão querendo pintar.
Aborto
"Nenhuma mulher defende ou diz que quer fazer, porque é uma violência contra ela. Graças a Deus, não tive que fazer, mas conheci quem fez e entrava chorando e saía chorando. Essa não é uma questão pessoal minha, sua ou da Igreja. É saúde pública. A legislação prevê casos, e acho que nesses casos que tratam de condições adversas de gravidez, como a violência, e risco de vida não é possível deixar que mulheres das classes populares utilizem métodos medievais, como agulha de tricô, chás absurdos e outras práticas. Enquanto isso, alguns têm acesso aos serviços de saúde. A legislação brasileira é muito clara. Um governo não tem que ser a favor ou contra um aborto. Precisa ser a favor de uma política pública, e eu acho que não existe mulher pró-aborto. Na sensibilidade da mulher, o aborto é uma agressão física e a mulher recorre a isso num desespero."
Quem quiser pode ver a íntegra da entrevista no blog Mulheres com Dilma
Eu estou indignada com a perseguição que a candidata Dilma vem sofrendo, num momento em que devíamos comemorar o fato de 2 mulheres estarem entre os 3 principais concorrentes ao cargo de Presidente da República, e que uma delas tem grandes chances de ser eleita, um fato histórico! Mas ao invés disso estamos vendo uma politicagem rasteira que vem espalhando uma boataria mentirosa e que uns papagaios de piratas ficam repetindo e replicando sem nem ao menos se dar ao trabalho de verificar a veracidade das informações.
A Candidata Marina Silva é uma pessoa respeitada mundo a fora e é evangélica, todos nós sabemos a posição dos evangélicos em relação à Nossa Senhora, quer dizer que se ela estivesse liderando as pesquisas eu enquanto católica teria que fazer campanha contra só porque ela é evangélica? Sem levar em conta suas propostas, sua competência e sua seriedade?. Jamais faria isso, porque para mim as religiões deveriam se preocupar mais em manter a paz, pregar o amor ao próximo, a fraternidade e a solidariedade.
Espero sinceramente que as igrejas não sirvam de palanque disfarçado para ninguém, porque eu como cidadã vou ficar de olho, e se sentir qualquer coisa nesse sentido eu vou por a boca no trombone, posso sozinha não mudar muita coisa, mas calada é que eu não vou ficar, se precisar denuncio à Justiça Eleitoral, doa a quem doer.
Gostaria ainda de publicar um trecho de uma entrevista concedida pela candidata Dilma à RBR no dia 12 de maio de 2010 onde ela esclarece essa polêmica do aborto e mostra que não é esse bicho papão que estão querendo pintar.
Aborto
"Nenhuma mulher defende ou diz que quer fazer, porque é uma violência contra ela. Graças a Deus, não tive que fazer, mas conheci quem fez e entrava chorando e saía chorando. Essa não é uma questão pessoal minha, sua ou da Igreja. É saúde pública. A legislação prevê casos, e acho que nesses casos que tratam de condições adversas de gravidez, como a violência, e risco de vida não é possível deixar que mulheres das classes populares utilizem métodos medievais, como agulha de tricô, chás absurdos e outras práticas. Enquanto isso, alguns têm acesso aos serviços de saúde. A legislação brasileira é muito clara. Um governo não tem que ser a favor ou contra um aborto. Precisa ser a favor de uma política pública, e eu acho que não existe mulher pró-aborto. Na sensibilidade da mulher, o aborto é uma agressão física e a mulher recorre a isso num desespero."
Quem quiser pode ver a íntegra da entrevista no blog Mulheres com Dilma
Eu estou indignada com a perseguição que a candidata Dilma vem sofrendo, num momento em que devíamos comemorar o fato de 2 mulheres estarem entre os 3 principais concorrentes ao cargo de Presidente da República, e que uma delas tem grandes chances de ser eleita, um fato histórico! Mas ao invés disso estamos vendo uma politicagem rasteira que vem espalhando uma boataria mentirosa e que uns papagaios de piratas ficam repetindo e replicando sem nem ao menos se dar ao trabalho de verificar a veracidade das informações.
A Candidata Marina Silva é uma pessoa respeitada mundo a fora e é evangélica, todos nós sabemos a posição dos evangélicos em relação à Nossa Senhora, quer dizer que se ela estivesse liderando as pesquisas eu enquanto católica teria que fazer campanha contra só porque ela é evangélica? Sem levar em conta suas propostas, sua competência e sua seriedade?. Jamais faria isso, porque para mim as religiões deveriam se preocupar mais em manter a paz, pregar o amor ao próximo, a fraternidade e a solidariedade.
Espero sinceramente que as igrejas não sirvam de palanque disfarçado para ninguém, porque eu como cidadã vou ficar de olho, e se sentir qualquer coisa nesse sentido eu vou por a boca no trombone, posso sozinha não mudar muita coisa, mas calada é que eu não vou ficar, se precisar denuncio à Justiça Eleitoral, doa a quem doer.
