sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Agosto, doce agosto.

Em 06 de agosto de 1984 este mundo me recebia de braços abertos, este dia por si só já daria um livro, segundo minha mãe meu nascimento foi digno de uma Sitcom, mas isso não vem ao caso. Quando eu era criança (isso já faz algum tempo), me lembro de ter um calendário sobre a cabeceira da cama, nele eu contava os meses e os dias que faltavam para o meu aniversário. Triste era para mim o dia após, pois daí eu sabia que faltava um ano pra a data se repetir. Sempre adorei fazer aniversário, alguém pode dizer que é obvio, pois ganhar presente é muito bom, mas não é esse o motivo, receber os parabéns, o carinho das pessoas, o desejo de coisas boas que vem do fundo do coração de quem realmente gosta da gente, isso sempre me deixou muito feliz. Confesso que se ninguém se lembrasse da data este dia seria sem dúvida um dia triste, não sei, talvez seja minha personalidade egocêntrica que eu luto dia após dia para controlar, mas o fato é que gosto mesmo de fazer aniversário, mesmo que depois dos 18 os anos passem voando, mas quero mais é ficar bem velhinha, porque isso vai significar ter vivido muito.
Hoje é um dia muito feliz, já recebi muitos beijos e abraços, ate do outro lado do oceano, me sinto como aquela menininha, que tinha sonhos, desejos e vontade de viver, que de joelhos sobre a cama contava os dias no calendário, mas com uma diferença, hoje o calendário não fica mais sobre a cabeceira...